Patologias e Tratamentos

Oncologia ortopédica

Tumores benignos

Definidas como afecções decorrentes de uma falha de controle celular de alguma estrutura que inicia a replicação de uma célula normal do nosso corpo, formando uma tumoração ou alguma coisa perceptível na pele. Entre os mais comuns estão o osteocondroma, encondroma e o osteoma oesteoide. Alguns requerem tratamento e cirurgia de ressecção, porém, a maioria deles só precisam de diagnóstico e acompanhamento médico especializado para serem resolvidos.

Metastase óssea

Os mais comuns de serem diagnosticados, na maioria em pessoas acima dos 40 anos. Existem episódios em que esses pacientes já são acompanhados por outros especialistas e acabam descobrindo essas lesões no corpo. Em outras situações é o ortopedista que faz o diagnóstico do câncer, após algumas queixas especificas, sendo capazes de dizer se metástase é na mama, na próstata, no rim, no pulmão ou na tireoide.

Tumores ósseos malignos

Entre os tumores malignos primários do osso, mais encontrados na população, apesar de raros são osteossarcoma e o Tumor de Ewing considerados graves de uma heterogeneidade muito grande, acometendo em sua maioria os adolescentes.  O tratamento é feito de forma multidisciplinar com quimioterapia, cirurgia e novamente a quimioterapia pós-operatória para que seja possível combatê-los. Atualmente, o resultado tem sido satisfatório com o avanço tanto nos procedimentos de quimioterapia, quanto nas técnicas cirúrgicas.

Ombro e Cotovelo

Lesão do manguito rotador

Decorrente do avanço de uma tendinopatia ou bursite que degenera o tendão causando a sua ruptura. As mulheres, na faixa dos 40 a 60 anos são as mais acometidas pelo problema, sendo que síndromes metabólicas e hipotireoidismo podem ser capazes de acelerar o processo. O tratamento com fisioterapia é indicado para evitar o seu rompimento, quando existe somente o diagnóstico de que a região está doente. Entretanto, em casos de lesão a recomendação é passar por uma cirurgia minimamente invasiva feita por artroscopia que costuma apresentar bons resultados e garantir o retorno do paciente as suas atividades.

Capsulite adesiva

Conhecida popularmente como síndrome do ombro congelado, essa é uma patologia caracterizada pela inflamação na cápsula articular do ombro, desencadeando no paciente quadros de dor e limitação nos movimentos. O tratamento é realizado por meio de fisioterapia e infiltrações guiadas por ultrassom que são capazes de recuperar o paciente de forma total.

Tendinite calcárea

Esta é uma patologia que acomete o tendão, sendo mais comum no supra-espinhal. Ela age como uma defesa do corpo, pois ao invés do tendão arrebentar ou sofrer uma tendinopatia e ficar inflamado, ele forma uma precipitação de cálcio. Geralmente o paciente apresenta dor em dois momentos: na formação do cristal de cálcio que pode ter uma crise de bursite mais branda, e na fase final do problema que é quando o cálcio é dissolvido. Neste último caso, pode ser necessária a realização de um tratamento conservador com infiltrações para alívio das dores que costuma ser uma queixa muito importante do paciente. A cirurgia só é indicada para episódios raros em que a dor persiste ou quando o tendão fica tão degenerado que é necessário ressecar o cálcio e reparar a região afetada.

Artrose

A articulação glenoumeral, localizada no ombro também pode sofrer com a artrose que é uma patologia diagnosticada quando a cartilagem que reveste essa articulação começa a se degenerar, causando um atrito direto entre o osso subcondral tanto do úmero, quanto da glenóide. Geralmente as queixas do paciente em relação a essa patologia são dores e limitações na hora de realizar movimentos. O tratamento conservador é feito por meio de medicamentos orais de suplementação, infiltrações guiadas, bloqueios, exercícios e fisioterapia. E em episódios avançados da doença pode ser indicada a realização de uma artroplastia em que é feita a troca da articulação doente por uma prótese.

Luxação de ombro e lesão de ligamentos

A luxação é definida pela perda da congruência articular, ou seja, quando ela tirada da sua posição correta. E esse é um problema comum na região do ombro e geralmente acontece pela lesão do ligamento glenoumeral inferior e médio, após um trauma, queda ou involuntariamente por conta de uma fragilidade ligamentar, sendo assim capaz de fazer a região sair do lugar sozinha. Essas lesões quando traumáticas tem na maioria das vezes indicação cirúrgica para que seja possível reconstruir o ligamento fazendo com a luxação pare de acontecer em situações do dia a dia, causando além da volta dos sintomas levando o membro a um desgaste e consequentemente uma artrose.

Rigidez de cotovelo

Uma rigidez muito forte no cotovelo, causando dificuldades na hora de fazer os movimentos das funções de rotina pode ser desenvolvida após uma fratura, uma cirurgia por lesão ligamentar que no pós-operatório o paciente precisou ficar imobilizado por muito tempo ou quando ele não foi operado corretamente. Para esse tipo de problema, o médico ortopedista pode indicar além dos exercícios de fisioterapia a realização de uma cirurgia por artroscopia ou até aberta, dependendo do tipo de caso. Pode ser indicada também o uso de uma órtese para que o paciente realize a atividade necessária e não perca o arco de movimento outra vez no pós-operatório.

Luxação de cotovelo

Assim como no ombro, a articulação do cotovelo também pode sair do lugar, sendo bastante comum após traumas esportivos. E isso geralmente acontece lesando vários ligamentos que as vezes são associados a algumas lesões do cotovelo, sendo elas de difíceis resoluções que referem o auxílio de um profissional especializado no assunto. Com a chegada do paciente no hospital é solicitado alguns exames capazes de identificar quais os ligamentos estão rompidos e se é necessário ou não um procedimento cirúrgico.

Epicondilite Lateral

Doença bastante comum que acomete a inserção dos tendões extensores do punho no cotovelo. Geralmente atinge os pacientes na faixa dos 30 aos 50 anos causando uma metaplasia dessa inserção, ou seja, uma alteração do tipo de tecido celular comprometendo o seu funcionamento e desencadeando um quadro de dor muito forte. Esse é um processo autolimitado com cura em até 6 meses, mas o problema está justamente em aguentar esse incomodo durante o tempo. Logo, o tratamento pode ser realizado com exercícios de fisioterapia e infiltrações com ácido hialurônico. Em casos em que esses tipos de cuidados não surtem efeito é recomendado um procedimento cirúrgico para um rebaixamento do local da inserção desses tendões, aliviando dores e recuperando os movimentos da região.

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